Carla, Rodrigo & Eduardo

Uma história contada ao contrário...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sábio

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hoje, só mais um dia, entre tantos de saudade...

Falar o que hoje?
Nada q eu ja não tenha dito. A dor, a saudade, o amor.
Estes continuam junto de mim, como eu sempre escrevo aqui. Mais um dia pra lembrar, entre tantos outros q ainda virão. Uma música, pra mim, pra ele. Fala de mim, o que eu queria falar pra ele...
Ainda te amo...
dificil sentir isso,
mas ainda TE AMO...

LEMBRANÇAS 
Rosa de Saron


Meu dia já se foi,
E a noite vem trazer
Memórias do passado,
Lembranças de você
Não pense que eu te esqueci
Eu estou aqui!!

Sem sono e sem frio

São 4:10, só 4:10 da manhã
Tudo bem...
Eu tomo um café
Fico de pé
Abro a janela
E grito bem alto e forte
 

Aonde você
Estiver, estarei
Esperando que esteja
Esperando também
E saiba que sim,
Eu sou seu amigo,
Pra sempre amigo
Eu sou feliz!!

É meio-dia de um fim de semana

Estava na cama mas acordei
Visto uma calça
Arrumo as malas
Pego o meu violão
Veja: estou atrás de você


E então percebi, que a paz que eu não tinha
Estava aqui dentro
E eu perdido num castelo de ilusões
Em sã consciência eu volto pra casa...
Pois hoje eu vivo


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma musica

Estava eu, como sempre, mexendo nas minhas parafernálias. Acho q tirei esta semana pra mexer nos guardados. Adoro guardar. Tudo q é realmente importante pra mim eu guardo.
Achei, como tantos, um CD q eu havia esquecido. Capital Inicial -acústico MTV. Na hora não tive lembrança nenhuma... apenas mais um CD q eu amo e q havia esquecido. Começei a escutar... Ai tocou esta música... FOGO.
 Sim, me lembrei de um momento lindo, uma declaração d amor feita pelo Rodrigo. Um jeito de eu me tocar q eu estava errada. Não lembro no que, nem por qual foi o motivo da briga. mas sei o jeito q terminou. O Rodrigo sempre tinha algum jeito de me fazer amolecer. Ele sabia, me conhecia como ninguém, por isso sabia q eu sou movida a musica. Sabe q eu sempre achava uma musica pra cada momento. Então, depois de uma briga na noite anterior, ele ficou na sala escutando musica e eu fui deitar muito PUTA com ele (provavelmente haviamos discordado de alguma coisa). No outro dia, tinha o CD do Capital Inicial em cima da mesa pedindo pra mim escutar a musica FOGO varias vezes e pensar nele e na gente... bom a musica era esta:

Você é tão acostumada
A sempre ter razão.
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada sou 
todo torpor

É tão certo quanto o calor do fogo

É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo

Não consigo dizer se é bom ou mau

Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça

Você sempre surpreende

E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim
Eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros
Todos estão tentando

E é tão certo quanto o calor do fogo

Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo

Não consigo dizer se é bom ou mau

Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça

É tão certo quanto o calor do fogo

É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo

Bom, eu entendi o recado.
Ele muitas vezes não podia ter opnião, nem vontade, muitas vezes ele abria mão das coisas q ele queria, pra me dar razão... as vezes é dificil pra gente dar o braço a torcer.. Varias vezes ele se anulava, pq a minha personalidade é forte.
Mas mesmo assim me amava e por isso estavamos junto...
Letra perfeita.
Lembro q eu passei o dia inteiro arrependida de ter brigado com ele.
Ele fez eu perceber, de uma maneira simples, e com música (q eu amo muito)
o quanto eu era durona e mandona.
Bom, não preciso dizer q a noite eu pedi desculpas pra ele,
e a gente continuou assim, se amando.
É por estas e por outras q eu digo q o Rodrigo era especial, um menino diferente.
Por isso q é tão dificil deixar ele sair de mim. Pq ele esta ainda ligado ao meu presente.
Por ele fazer meu dia ser doce, mesmo depois da sua morte.
Pois e cada coisa destas q eu lembro, percebo o quanto carinho e amor ele tinha por mim.
Espero, sinceramente q cada pessoa um dia viva um amor assim, completo, que preenche e encanta.
Esta é, com toda a certeza a maior riqueza que o ser humano pode conquistar: um amor tranquilo,
consistente. Uma amor com base, e acima de tudo, um amor sem dúvida ou barreiras.
Uma coisa linda assim, q só vemos o quanto é maravilhoso depois q o tempo passa e não o temos mais.
Um amor que mesmo depois de acabado ainda faz suspirar de felicidade.
Desejo a todos um amor assim, que deixa marcas lindas pro resto da vida. E que quando a gente lembra, só consegue sentir um calor gostoso dentro da gente, e só faz sorrir e agradecer a Deus, a felicidade de ter provado deste sentimento, o mais lindo que há.
Obrigado, mais uma vez, por ter feito parte de mim.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

As coisas estão fora do lugar...

Ultimamente é assim que eu ando sentindo as coisas, que está tudo meio fora do lugar. Fora da ordem certa...
Como um filme sem roteiro...
Faz, nesta semana, 2 anos q o Rodrigo se foi. Nossa, 2 anos passa rápido demais.
Quando as pessoas conversão comigo, e se dão conta q faz todo este tempo, elas pensão q eu já tô com tudo organizado dentro de mim, que eu já superei e q já é página virada na minha vida, mas não é bem assim não.
Na real, se eles forem parar para pensar eu sempre, desde o principio, agi da maneira q estou agindo agora: pensando positivo e tentando dar seguimento na minha vida.
Mas não é bem assim q as coisas funcionam dentro de mim...
A dor q eu sinto mudou, claro q mudou. Mas só por que eu aprendi a conviver com ela. É uma saudade constante que só quem sente pra entender... Mas vai uma hora q o teu coração se acostuma, e como tudo na vida, aprende a conviver diariamente com esta falta. Não q ela deixe de existir...ela apenas está ali e nós já sabemos disto...já acostumamos com ela...
Este findi eu estava mais tranquila, feriadão... tive tempo de curtir meu carro, organizar as coisas q eu queria organizar e deixar meu pensamento passear por dentro deste novo passo. Não foi bom... me dei conta q eu to fazendo coisas q eu nunca quis fazer, mas q to me vendo obrigada.
Resolvi limpar o carro, lavar, aspirar, dar aquele trato q o dono sempre dá. E resolvi pegar os "apetrechos" de limpeza automotiva q o Rodrigo usava para dar aquele trato no Voyage... Putz, não foi bom não... não devia ter mexido naquelas tralhas. Comecei a me dar conta q tá tudo errado...
O Rodrigo adorava mexer no carro, fazia com prazer, deixava lindão. Se ele estivesse aqui, ia estar feliz ao máximo com o nosso Corsinha. Lindão, novinho novinho, motor zero bala (como ele dizia), aposto q o sorriso ia estar nas orelhas... Enquanto passava cera ia me lembrando dele, dos detalhes e de quantas vezes ele fazia isto pra nós saírmos, geralmente eu ficava na porta de casa reclamando dele ficar lambendo o carro enquanto eu cuidava da tralha toda: afinal sair com criança é um caos! Ele ria da minha cara e continuava a embelezar a caranga... e eu continuava a reclamar e pedir ajuda... meu pensamento voou alto.
Confesso q chorei um pouquinho (bem pouquinho tá) escondidinha, dentro do carro, pra ninguém ver. Acho q até a minha mãe lembrou disso, pois me dei conta uma hora q ela estava na porta me olhando e falou exatamente o que eu estava pensando: que o Rodrigo estaria nas nuvens se ELE estivesse fazendo o q eu estava fazendo. Concordei mas não dei muita conversa, senão eu não ia aguentar, e eu tenho a triste mania de nunca parecer fraca perto de ninguém. Mas q foi difícil, foi.
Terminada a parte de limpeza  passei para parte do som... Outra coisa difícil. Mas eu também né, fico procurando... Sei lá, acho q de alguma maneira eu queira trazer o Rodrigo para perto de mim, fazer ele estar presente neste carro, da mesma maneira q ele ainda é presente no Voyage (aliás, este carro eu não consigo nem chegar perto, tremo toda e me aperta o coração).
Achei guardada lá no quarto da mãe a caixa de som. Mas não é uma caixa de som qualquer... esta é A CAIXA DE SOM.
Lembro, bem antes do Eduardo nascer,q o Rodrigo trouxe um auto falante enorme, Spyder, lindo. Ele tava todo bobo, tinha ganhado akele auto falante de um cliente, e logo começou, com as próprias mãos a fazer uma caixa acústica (?) pra colocar aquele trambolho. Bom, ele destruiu um tampo de um ármario q eu tinha pra fazer a tal caixa de som, foi mais de uma semana ideiando, furando pregando e construindo a "caixa de som" abagualada (ele vivia dizendo isso, q a caixa ia fazer "a Voyagera" tremer). Cortou, forrou, pregou, vedou sei la mais o q ele fez na tal caixa. Só sei q ficou pronta e ficou bem linda mesmo. Confesso q eu gostei e até dei os parabéns pra ele, pq realmente ficou 10.
Pois não é q eu achei a caixa de som. E sem pensar muito no q tava fazendo, instalei ela no corsa. Juro q eu pensei: pronto, agora o Rodrigo ta aki, junto comigo no carro q ele me ajudou a comprar. Sentei, liguei o som (em um dance bem pegado, ao maior estilo Rodrigo) ai o bicho pegou...
São tantas coisas q eu me obriguei a fazer por que ele não está aqui comigo.
Quem disse q eu queria dirigir?
Eu nunca quis sequer sentar no banco do motorista! Me obriguei por conta do Eduardo. Acho muita responsabilidade a direção.
Quem disse q eu queria ter q decidir tudo sozinha?
É muita coisa pra mim. Muito peso, muita responsa. Nem sempre se jogar no abismo quer dizer q estamos preparadas pra voar. Eu tenho pessoas do meu lado. Amigos, família. mas na hora de decidir, sou eu e eu mesma. Isso pesa demais. Eu assumo responsabilidades e tomo decisões sozinha, antes ele tava ali, pelo menos pra me confortar... agora é matar no peito e assumir os riscos sozinha.
Queria q fosse diferente, mas não é.
Casa, carro, tudo isso a gente sonhou junto.
Por que agora eu tenho q construir sozinha?
Uma coisa q eu sempre disse pra ele era q eu não queria criar meu filho sem pai. E ele sempre me disse q eu não me preocupasse, q mesmo q a gente se separasse ele seria um pai presente, pois amor de filho não termina. Eu nunca duvidei disso, aposto q ele seria mesmo um otimo pai.
E hoje tô eu aqui, dois anos depois do pior ano da minha vida, com uma vida q ainda parece não ser a minha. Aprendendo todo dia a ser sozinha, sentindo uma falta concreta de uma presença dentro de mim. Ainda sinto o Rodrigo.
Estranho, mas eu conhecia ele tão bem, q se fechar os olhos consigo lembrar de cada partezinha do corpo dele (não é pra rir não, mas estes dias eu fiz este teste comigo mesma, fechei os olhos e fiquei lembrando de cada partezinha do corpo dele, e não é q eu me lembro! caraca foi assustador lembrar q eu sabia exatamente onde ele tinha cada pintinha, manchinha e pelinho no corpo, juro q eu não tinha noção quando ele ainda era vivo, que eu sabia tanto dele, se eu fechar os olhos sei EXATAMENTE, tal qual uma foto, como cada partezinha dele é). As vezes, deitada na cama, se eu pensar, ainda sinto o corpo dele "grudando" em mim, como ele fazia quando estava frio. O estranho é q sinto mesmo! sei la, talvez pelos anos de convivência, talvez pela intimidade adquirida, talvez pelo carinho q tínhamos um pro outro.
Só sei q depois de dois anos sem, ainda consigo manter ele vivo, dentro de mim.
Era isso q eu queria. manter ele vivo, pra sempre, dentro de mim...
tem muito mais pra escrever, mas esta semana vai ser loooonga...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

formspring.me

Pode perguntar, mas a resposta pode doer... http://formspring.me/carlalumartins